O outro dia estava tomando banho para sair e ir à um show de jazz, entrei no banho e tudo mais quando reparo que tem um gafanhoto ENORME no box (sei lá como se chama o conjunto contina-quadrilátero de banho-suporte de cortina-chuveiro). Eu fiquei naquela de 'o que diabos eu faço', tentando acessar meus arquivos de animal planet para tentar lembrar se gafanhotos são venenoso ou algo do genero, bom lembrei que o máximo que eles faziam era devorar plantações bíblicas, não sendo feito de milho me tranquilizei e comecei a observar o bicho (na verdade um inseto da subordem Caelifera e da da ordem Orthoptera, caracterizados por terem o fémur das pernas posteriores muito grandes e fortes) e o que ele estava fazendo (lambendo suas antenas, acho que sem nenhum prazer sexual nisso), de tanto prestar atenção nele (admito que também estava atento para ver se ele iria usar seus fémures grandes e fortes para pular em mim e me atacar ou algo que o valha) acabei ficando sem água quente e tendo que enxaguar meus cashos em água freia mesmo.
Esse literal 'banho de água fria' me levou a pensar, quantas pessoas tem tempo, vontade ou oportunidade para se surpreenderem e/ou apreciarem as coisas simples, ou não só simples, da vida?
Lembra quando eramos menores? meras crianças e tudo nos surpreendia?
À medida que vamos crescendo e vendo as coisas elas deixam de ser 'novas' e deixam de nos surpreender e a medida que vamos ficando mais velhos vamos vendo mais e mais coisas e cada vez ficam menos coisas a nos surpreender, né? Bom não vamos nos surpreender com todas as árvores que virmos por ai (mas com certeza algum dia à muitos anos ficamos surpesos com isso que eles chamam de árvores) mas podemos descobrir coisas novas ou admirar o que já conhecemos em sua simplicidade, caso contrário vai ser um saco ser velho, né?
t.
1 comment:
Isso me lembra um gibi da mônica que eu li ontem. Ela estava com problemas com um gafanhoto que comia os repolhos da horta de sua mãe
depois que eu terminar pode deixar que a gente troca o/
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