Friday, November 14, 2008

Nunca tao só.

Enquanto eu olhava pela janela me dei conta, estou só. Nao importa a deliciosa garrafa de Gato Negro suavignon blanc 95` que eu tinha tomado, nao importava o último cigarro que queimava entre o indicador e o médio e muito menos importavam as 16 janelas que eu via acesas. As dez mil pessoas que podia haver nessas dezeseis janelas nao me conheciam e eu nao conhecia elas.
Talvez foi nesse momento que me dei conta de como sinto saudade das pessoas tanto conhecidas como nao.
Logo eu, que sempre me julguei tao auto-suficiente com meus fins para meios, sentindo saudades. Olhando pela varanda aos rostos desconhecidos e terminando o cigarro.
Eventualmente o cigarro acabou e queimou meus dedos, mas a saudade continuou. Poderia dizer que continuou 'queimando a minha alma', mas isso ficaria muito gay.

2 comments:

Adriana Gehlen said...

eu realmente me sinto assim hoje.
coisas de cidade sem grandes amigos,.

gipicles said...

é difícil de queimar a saudade...